quinta-feira, 24 de março de 2011

Orn Spirit - O Espírito das Árvores


Sounds and rhythms inspired on our Mother Earth.This is a journey into our Planet true Spirit. The music of Sarithin

PROJECTO MUSICAL que existe desde Fevereiro de 2010.

Apresenta um concerto conceptual, uma banda sonora de uma história há muito perdida no tempo e espaço. Utilizando diversos instrumentos e ambientes de todo o mundo é recriado, através de música profunda e sentida, a entrada na clareira do Bosque das Cinco Árvores, o verdadeiro Regresso a Casa, o retorno à natureza e ao Som Primordial, às primeiras músicas e os primeiros seres do nosso planeta, os Sarithin, uma tribo lendária que vivia em harmonia nas florestas do que hoje consideramos o centro-norte da Europa. Com diversas influências desde a música tradicional do Mediterrâneo ao norte da Europa, ao clássico fundindo com rock progressivo, com muita improvisação e sentimento, é um espectáculo que pode ser vivido e experienciado como se entender: dançando, saltando, exorcizando, meditando ou, porque não, sonhando.

CONCEITO

Em tempos distantes e remotos não existiam bosques. A terra era um local pantanoso e sombrio onde a bruma cobria a imensidão do espaço e do tempo. Os únicos seres, dignos desse nome, eram as formosas pedras e rochas, os primeiros habitantes de Gaya, a bela.
No meio deste leito sombrio já uma melodia era composta, quase como um sussurro distante numa noite ventosa, onde apenas a intenção era sentida na vibração do local. A primeira árvore nasceu, a Árvore de toda a Vida. O seu tronco era tão grande e alto que ultrapassava facilmente as nuvens mais elevadas no céu, que aos poucos se tornava azul. As suas raízes descobriam todos os segredos do interior da terra. Mais tarde esta gigante serviria de casa a muitos outros seres. A partir das suas sementes foram criados os primeiros bosques. Alguns decidiram que haviam de ser de apenas uma espécie e criaram uma melodia em uníssono que ainda hoje perdura. Outros era uma mistura mas nenhum bosque terá criado a melodia mais perfeita do que o Bosque das Cinco Árvores, mesmo na orla de Galadhrimbe, a terra da Árvore da Vida.
Aí viviam os Sarithin - nome de um povo perdido no tempo. Para alguns terá sido a primeira tribo existente neste mundo, onde a paz e harmonia existiam em perfeita simbiose com os animais e árvores da floresta. Compreendiam e falavam com eles da mesma forma como percebiam que o mundo estava em mudança.
As suas aldeias no meio dos bosques de altas sequóias, carvalhos robustos e bétulas prateadas, eram cheias de alegria e música. Dizem as histórias que raramente falavam entre eles, cantando o tempo todo, juntando a sua sabedoria da música de todos os cantos do mundo. Viajavam sempre à procura da melodia que os aproximasse da união entre o físico, os sentimentos e aquilo que consideravam o mais sagrado do planeta: a Natureza.
Enquanto puderam permanecer escondidos no meio dos bosques desenvolveram capacidades de invisibilidade, fugindo e evitando os novos povos a quem chamavam de invasores barulhentos.
Aos poucos tiveram que se entregar a essas mudanças, para sua grande desilusão, uma vez que significava defender as árvores, os animais e os seus próprios filhos e aldeias.
Algumas aldeias eram descobertas e mulheres e crianças foram os primeiros alvos destes invasores, fazendo com que todos os Sarithin desenvolvessem, rapidamente, uma casta de guerreiros para se defenderem da forma mais eficaz que até hoje se conhece. De cores da terra, bem escuras, elmos decorados com folhas de Outono, vestes pretas, verde escura, castanha e vermelha, com máscaras de animais assustadores, a sua bruma fazia temer o mais bravo de qualquer outro povo existente neste mundo.
Aos poucos os Sarithin tornaram-se uma lenda… muitos tentaram entrar nos seus domínios mas nunca passariam das orlas. Dizem que a sua cidade ainda se encontra algures no meio das florestas do norte e que nunca foi descoberta. Aqueles que conseguiram chegar mais perto do centro desta cidade, e que foram poupados pelos temíveis guerreiros Sarithin, voltariam com histórias para contar, como aquela em que se conseguia ouvir constantemente a dezenas de léguas de distância o som de cordas variadas, com cantos fortes e suaves melodias, percussões ritmadas e profudas que ainda ecoam nos cantos dos pássaros, nas vozes das árvores, nos ecos das montanhas e no som do vento…

MÚSICOS

VIDU, Guitarra Clássica, Flauta de Cana, Tin Whisle, Percussões, Ambientes
UROLOKI Voz, Bateria Electrónica, Guitarra Clássica, Ambientes
GORIAN Voz, Didgeridoo, Baglama Saz, Tilinko, Ambientes

Sem comentários:

Enviar um comentário